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Realmente, nesta semana pensei que poderia experenciar o que é ser recebido como convidado em uma cena onde eu seria o protagonista da história.

Minha família e eu estamos à procura de um novo carro, o que para muitos é só troca de um bem, para nós é uma forma de conquista e reunião familiar onde todos estão comprometidos, afinal somos nós quem vamos desfrutar deste conforto durante nossas viagens e passeios.

Procuramos por diversas concessionárias de automóveis, e todas elas sem exceção nos tratavam como meros figurantes de uma transação de compra e venda uma espécie de papel secundário, onde estávamos lá só para contracenar, e sem que em momento nenhum nossas falas fossem importantes.

Da maneira rápida como se aproximavam logo se distanciavam, sempre com perguntas padronizadas, respostas evasivas, ofertas distantes dos nossos interesses e gentilezas forçadas do tipo, por favor, não aceite; Ex.: O senhor e senhora querem água ou café, sentem aqui, qual o valor que tem em mente senhor, veja este, veja aquele, se fechar agora falo com o gerente, o gerente vai aceitar, no máximo, no mínimo, sabe é uma questão de jogo de números, eu tiro um pouco do meu e subo o seu, eis aqui meu cartão, qualquer coisa me procure, tchau.

Incrível, existem aqui dois pontos cruciais, o primeiro: os despreparos destes profissionais para desempenharem seus papéis, estão tão “coisificados” pela estrutura de suas organizações, que os tratam como números, e não os enxergarem como indivíduos, que eles reproduzem em seus atos e vocabulários, expressões decoradas e sem a menor empatia e pró-atividade ou inovação.

O segundo ponto é que um verdadeiro profissional de relacionamento com o cliente, não importa, seu cargo ou função, deve tomar a postura de um anfitrião que recebe em sua casa um convidado para uma festa.

Convidado, segundo o dicionário Aurélio: aquele que você pede o comparecimento, chama, atrai, convoca e realiza uma vontade.

Reflita se em sua loja ou organização, como você e sua equipe estão tratando seus convidados? Será que está tudo bem mesmo? Não caia na armadilha de falar que em seu ramo é assim mesmo, ou já tentei e não tem jeito. Questione e não caia no “batidão”.

No próximo artigo vamos explorar o que é ser um verdadeiro anfitrião e como tratar o convidado para que tenha experiências memoráveis.